terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Pós-Sanctum, sono, "I suck dick" e Wind In The Wires.

Ahá, eu prometi a mim mesmo que iria manter saporcaria viva, então vamos lá!

Sanctum, pra quem não sabe é o nome 'original' de Santuário, aquele filme das cavernas do James Cameron, sabe? Não? Joga no youtube e assisti o trailer. ;3 Enfim, é um filme com clichês básicos que eu gosto, portanto não preciso nem dizer que eu gostei do filme e até quase chorei no fim, er... Possui belas imagens de cavernas subaquáticas e eu assisti em 3D, então fraga o drama. Não pretendo contar o filme, apontar o que gostei e o que não gostei - se é que não gostei de algo no filme, rs -, porque não quero spoilear, se alguém quiser saber como é assista no cinema, espere sair na locadora pra locar, espere passar na tv paga ou aberta - na segunda vai demorar e vai ser dublado, certeza - ou baixe de um vez e seja feliz! Depois, quem sabe, eu comente se alguém quiser saber. Se alguém gostar de clichês e etc, vai gostar do filme, pode crer!

E agora tratemos do tema que muitos de nós não suporta, preferia ficar de olhos abertos 24h por dia gastando seu tempo com coisas produtivas - ou não - ao invés de descansar aquelas 8 horinhas necessárias ou somente 6-5h - o meu caso. Eu não gosto de dormir ou de sentir sono, no primeiro eu perco tempo fazendo algo inútil e no segundo eu perco mais tempo ainda, porque tento me manter acordado fazendo algo de útil - ou inútil, como agora -, mas no fim nunca consigo fazer porcaria nenhuma, porque estou com sono e assim fico com o cérebro mais lerdo que lesma manca... Enfim, estou com sono agora e preciso colocar o óculos pra ver melhor, mas estou com preguiça de esticar o braço até minha mochila pra pegar ele. Sim, se preguiça matasse eu seria o primeiro a morrer! ;P

Ok, explicarei o 'I suck dick' agora mesmo. Eu gosto muito de uma música da CocoRosie remixada pelo Omega - é a Werewolf - e ela tem uma letra meio viajada que no meio ela diz que chupa pau... Eu gosto da música, pô. Não é porque ela diz que chupa pinto que eu vou deixar de gostar, não é verdade? E ela tem um ritmo legal sem contar no primeiro refrão que ela diz que num sonho ela era um lobisomem, aí eu amei. Fim. :D

Bá, Wind In The Wires é outra música - não da CocoRosie, do Patrick Wolf - bem depressiva e que eu conheci por um flash do NewGrounds e eu amei ela também, é boa para quem gosta de colocar trilha sonora na vida e escutar músicas depressivas nos momentos de tristeza e etc... E se alguém quiser recomendar músicas, bandas e etc, é só deixar nos comentários, eu tenho mais de 2 mil músicas, mas enjôo fácil, então ajudem-me!

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É, ficou um post pequeno, mas é porque eu estou com sono e não estou enxergando direito por preguiça de pegar meu óculos. E isso já é um milagre, porque eu poderia ter deixado de lado e nem ter postado nada, pois é...

Agradeço aos comentários, meus fãs lindos que serão eternamente lindos SÓ se continuarem comentando - brincadeira, não sou tão mal assim -, e ao apoio que estou tendo, as saudades matadas pela minha Moonyzuda e as barbaridades e risadas com a Lets.

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Ah! Já ia me esquecendo... Explicando a imagem do falcão: não tem nada ver com o post em si, não citei falcões, nem filmes de falcões, treinadores de falcões, documentários sobre falcões, nada sobre falcões. Apenas coloquei esta imagem, porque não tinha nenhuma melhor e que se encaixasse com um dos temas abordados no post e também a achei muito bonita, apenas quis compartilhá-la - amo falcões, com o tempo eu vou soltando mais coisas sobre mim.

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Música tema: I Don't Feel It Anymore - William Fitzsimmons

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Estréia: primeiro conto.

Ficou sem nexo, é assim que minha cabeça funciona.
Não tem classificação, todo mundo pode ler e é um drama bem dramático daqueles que você pega nojo de tão chato. ;P

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My Sacred Place

Estava longe da costa. Cada braçada contra aquelas ondas parecia não fazer efeito, parecia não sair do lugar. Quanto mais fundo, mais agitado, maior o risco, mas isso não importava. Ele não podia parar, não agora. Nadava com determinação, fúria, socava a água a cada movimento, descontava nela sua frustração e dor, aquela maldita que roubara-lhe tantos entes queridos e agora levara mais um, o mais importante.

Entregou-se às lágrimas que se misturavam com a água salgada, cessando as braçadas, as maldições que lançava ao oceano e deixou-se boiar brevemente, mirando o céu escuro e tempestuoso. Vez ou outra um raio cortava por entre as nuvens iluminando por breves segundos aquela imensidão sombria que parecia reagir aos sentimentos do jovem.

Mais um clarão seguido de um estrondo e como se este tivesse finalmente aberto uma ferida nos céus, a chuva despencou com violência, gélida e dura. Sentia as gotas pesadas atingirem a pele do rosto, o corpo logo reagiria a temperatura baixa da água e começaria a tremer, mas ele continuaria ali esperando, chorando, sofrendo.

- Eu preciso de você... – Proferiu em tom baixo, quase num sussurro. E num ímpeto ele moveu os braços e pernas submergindo, mesmo com a dificuldade em enxergar as próprias mãos naquela escuridão ele pôde ver um vulto ao fundo. Não era um animal, era uma pessoa, um rapaz que esperava por ele e que sorria com uma das mãos em sua direção, o chamando.

Era ele. Seu irmão estava ali e sempre estivera como prometera naquele dia, os dois nadariam juntos e até onde pudessem ir, um ajudando o outro, protegendo um ao outro. O viu afastar-se, nadando em direção a imensidão sombria do oceano e o seguiu, usando o resto de suas forças para ir mais fundo. A água ficava cada vez mais gelada e seu corpo reagia àquilo tremendo.

Lançara as últimas bolhas de ar pelo nariz e seus pulmões suplicavam por oxigênio, mas ele continuou indo mais fundo até que não sentisse mais nada, não sentia dor, não sentia falta de ar ou frio, apenas uma sensação maravilhosa de paz. Continuou nadando envolto pela escuridão do fundo oceânico e encontrou-os, todos seus entes queridos que faziam parte do plano espiritual estavam ali junto a ele e seu irmão. Agora, ele estava completo.

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Música tema do conto: A Sacred Place - David Hirschfelder

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Introdução, apresentação e papo-furado.

Como começar o Blog? Devo escolher qual layout? Qual nome colocar no Blog? O que escrever no quem sou eu? O que falar? Postar imagens? Postar contos? Frases? Ou só descrever o monótono dia-a-dia de uma pessoa qualquer? Pois é, e eu ainda me pergunto por que crio tantas coisas como twitter, formspring, facebook e o quiabo a quatro sendo que em dois dias - ou até menos - elas estarão entregues a poeira e as baratas... hm, acho que tenho uma resposta pra isso, a preguiça me consome quase sempre e eu acabo desistindo de reviver essas coisas - ou de mantê-las vivas. Enfim.

Uma coisa que quase sempre haverá nos posts deste blog é imagem, mesmo que uma só, e sempre tentarei colocar aquelas fotografias ou imagens que tenham a ver com o post, ou se não tiver, eu explicarei. Aliás, acho que sempre irei explicar. rs

Agora, você me pergunta: por que a logo vintage da Coca-Cola? Primeiro, porque vintage é legal, quem dera eu pudesse ter vivido naquela época... aliás, quem dera eu pudesse ser imortal e ter nascido nos primórdios da raça humana, aí sim, seria legal. Mas, deixando de lado isso e voltando a Coca-Cola... Eu gosto de Coca-Cola. É do capeta? É do papa? Explora criancinhas inocentes do Sul da África? Banca as guerras? Tanto faz, vou continuar gostando dela. E não adianta vir com papo de 'credo, como você diz isso?! você não tem coração?! seu monstro!', não, eu tinha um coração, mas numa bela noite de sábado, após encher a cara, eu estava andando pelas ruas escuras de Paris e fui surpreendido por um lobisomem que arrancou-me o órgão do peito e se alimentou dele... não, espera, se isso tivesse acontecido, eu não estaria vivo. Aah, enfim. Se não fosse a Coca-Cola explorando e detonando o mundo, seria alguma outra coisa, então contenha-se no comentário escroto de 'salve as baleias!'. Então, basicamente é por eu gostar da coquita bem geladinha num dia quente de verão que eu usei a imagem dela no primeiro post.

Bom, agora vamos a apresentação e explicação de alguns pequenos - mas não menos importantes - detalhes. Primeiro falemos da pessoa que escreve/escreverá neste blog, sim?

Olá, prazer em recebê-lo(a) no meu diário virtual escroto, sou André Castro, mas pode chamar de Déco. De fato, não sou uma pessoa que existe... ok, não precisa surtar ainda, não sou um fantasma. Sou o alterego de uma pessoa qualquer que quis inventar essa idiotice de ter um outro eu dela mesma só pra escrever num blog escroto que ninguém vai ler - e sim, eu falo mal de mim mesmo e das coisas que faço, penso e etc, mas isso não quer dizer que os outros têm liberdade de fazer o mesmo. ;P Enfim, é isso mesmo. Um alterego. Se não souber que porra é essa, então joga no Google. Dá pra dizer que também sou um personagem em vista de que, muito provavelmente, irei aparecer em alguns contos que postarei aqui mais pra frente. Ok, apresentação acabou. Se alguém tiver alguma dúvida ou sei lá o que, é só deixar um comentário inofensivo - que não vai pulverizar o seu dedo - e irei respondê-lo lá ou nos posts, ainda estou pensando como fazer isso.

Ok, o título promete um papo-furado e, embora já tenha tido bastante papo-furado no meio de tudo o que eu falei, eu vou falar mais algumas asneiras pra alegrar o meu fã number one Gasparzinho.

Hoje, dia 03 de Fevereiro, uma quinta-feira como outra qualquer... não, não é como outra qualquer, porque é minha última quinta-feira de férias. Pois é, segundona tá aí já e eu quero só ver o rebuliço que vai ser naquela joça... E estou sendo fiel ao que me falaram, estou com medo, ansioso, triste, querendo morrer e chorar, feliz, sem dormir direito a noite, e tudo isso ao mesmo tempo, exatamente como disseram que ia ser. Eu não vejo a hora de rever os amigos, contar sobre a minha viagem - é, sai de casa e fui pro País das Maravilhas* -, conversar sobre os inúmeros seriados novos que eu NÃO assisti, sobre os livros que eu NÃO li, sobre os beijos que eu NÃO roubei, os amassos que NÃO dei, as baladas que NÃO curti, as festas que deixei de ir pra segurar o cabelo de uma qualquer enquanto ela vomitava no banheiro público**, enfim, falar que passei o dia todo dormindo, comendo e jogando. Ah, eu tomei banho, tá?! E hoje não foi muito diferente, acordei cedo - em comparação com os dias anteriores -, assisti um pouco de televisão logo pela manhã, noticiário maneiro falando das desgraças no Egito e das chuvas no litoral brasileiro. Só falam disso, também. Depois eu almocei a comida que minha amada progenitora fez com muito amor e carinho - sou alterego, mas também tenho mãe, ok? - para então sentar nesta cadeira não tão confortável e ligar este computador não tão novo e rápido - calma, meu bebê, independente do seu jeito, eu sempre vou te amar - e finalmente estar aqui digitando toda essa merda que uma ou duas pessoas irão ler, não comentarão e depois nunca mais acessarão o meu blog escroto que só tem coisa escrota. E no momento, enquanto redijo este belo texto, perfeitamente formatado e seguindo todas as regras gramaticais que eu NÃO aprendi na escola, estou sendo atacado por insetos de todos os tamanhos e espécies. Nota: minha janela está fechada.

Enfim. É legal escrever, falar muita merda, compartilhar um pedacinho da minha insanidade com o povo - com isso quero dizer os mortos de tédio - e se você chegou até aqui, por favor, faz um comentário, pode ser só um 'oi' e eu vou agradecer de coração, porque estarei feliz que alguém chegou tão longe assim.

E eu termino este primeiro post dedicando-o a Brysa e ao meu irmão, sem eles eu não poderia ter desistido de alguns vícios. Meu irmão ajudou-me a enxergá-los e a Brysa me ajudou a largá-los e ainda está ao meu lado, ajudando-me a superá-los. Estamos juntos nesta, Brysildz.

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* País das Maravilhas é a minha cabeça. Venhamos e convenhamos que o País das Maravilhas da Alice não é normal, é pura insanidade, e digo isso da minha mente, porque... enfim.
** Não, eu não segurei o cabelo de uma desconhecida, tampouco de alguém, foi só pra dar efeito... fazer drama, sabe?

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Música tema: Marchin' On - OneRepublic